“…Põe pimenta pra arder, arder, arder!…”
Em 2015, a Escola de Samba Imperatriz Leopoldinense, cantou a plenos pulmões o samba Axé Nkenda! Um Ritual de Liberdade, em seu desfile pela Marquês de Sapucaí. Uma ode ao continente africano, a letra do samba destacava as inúmeras influências dos povos africanos na cultura brasileira, e a alimentação não podia faltar. São através de trechos que rementem a contribuição africana para nossa alimentação que me inspiro para dar início a série de três posts para o blog.
Aqui em casa, a pessoa amante de pimenta é meu pai! Há anos que esse alimento está presente em suas refeições, em especial, nos almoços em que os pratos são mocotós, rabadas e peixes ensopados. Vamos acrescentar um pouquinho de saberes sobre esse fruto ardente?
Dos tipos de variedades de pimentas trazidas ao Brasil pelos europeus, as pimentas oriundas da África foram a mais largamente utilizada na nossa culinária, sobretudo, nos períodos do Brasil Colônia e Império. Destaque para a pimenta malagueta ou pimenta-da-guiné ( zingiberácea ), que recebe este nome, proveniente da costa africana de mesmo nome, situado entre os atuais territórios de Serra Leoa e o golfo da Guiné.
Os povos africanos trazidos para o Brasil, vão ser difusores deste tempero, utilizando-o em técnicas de conserva, Qp1BJuS na produção de doces e encorpando pratos da culinária indígena e portuguesa. Para além da sua utilização na culinária, a pimenta vai adquirir sentidos simbólicos, um deles é baseado na propagação da narrativa de alimento quente e picante. Sendo assim, através do consumo de pimentas, as pessoas adquiririam temperamentos mais afetuosos e até libidinosos. Ou o simbolismo do uso da pimenta (e da pimenteira) como protetora contra a inveja e olho grande das pessoas.
Saiba mais em:
DE ALMEIDA, Carina Santos; RECH, Shana Cecília. A pimenta malagueta no Brasil colonial: interações entre africanos e indígenas. In: II Encontro Escravidão e Liberdade no Brasil Meridional, 2005, Porto Alegre. Resumos. São Leopoldo: Oikos, 2005, p. 1-8.
Em 2015, a Escola de Samba Imperatriz Leopoldinense, cantou a plenos pulmões o samba Axé Nkenda! Um Ritual de Liberdade, em seu desfile pela Marquês de Sapucaí. Uma ode ao continente africano, a letra do samba destacava as inúmeras influências dos povos africanos na cultura brasileira, e a alimentação não podia faltar. São através de trechos que rementem a contribuição africana para nossa alimentação que me inspiro para dar início a série de três posts para o blog.
Aqui em casa, a pessoa amante de pimenta é meu pai! Há anos que esse alimento está presente em suas refeições, em especial, nos almoços em que os pratos são mocotós, rabadas e peixes ensopados. Vamos acrescentar um pouquinho de saberes sobre esse fruto ardente?
Dos tipos de variedades de pimentas trazidas ao Brasil pelos europeus, as pimentas oriundas da África foram a mais largamente utilizada na nossa culinária, sobretudo, nos períodos do Brasil Colônia e Império. Destaque para a pimenta malagueta ou pimenta-da-guiné (zingiberácea), que recebe este nome, proveniente da costa africana de mesmo nome, situado entre os atuais territórios de Serra Leoa e o golfo da Guiné.
Os povos africanos trazidos para o Brasil, vão ser difusores deste tempero, utilizando-o em técnicas de conserva, na produção de doces e encorpando pratos da culinária indígena e portuguesa. Para além da sua utilização na culinária, a pimenta vai adquirir sentidos simbólicos, um deles é baseado na propagação da narrativa de alimento quente e picante. Sendo assim, através do consumo de pimentas, as pessoas adquiririam temperamentos mais afetuosos e até libidinosos. Ou o simbolismo do uso da pimenta (e da pimenteira) como protetora contra a inveja e olho grande das pessoas.
Saiba mais em:
DE ALMEIDA, Carina Santos; RECH, Shana Cecília. A pimenta malagueta no Brasil colonial: interações entre africanos e indígenas. In: II Encontro Escravidão e Liberdade no Brasil Meridional, 2005, Porto Alegre. Resumos. São Leopoldo: Oikos, 2005, p. 1-8.
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